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Segunda Lei da Termodinâmica


Segunda Lei da Termodinâmica - As Leis do Poder do Calor
A Segunda Lei da Termodinâmica é uma de três leis da termodinâmica. O termo "termodinâmica" vem de duas palavras raízes: "termo", que significa calor e "dinâmica", que significa poder. Assim, as Leis da Termodinâmica são as Leis do "poder do calor". Até onde sabemos, estas leis são absolutas. Todas as coisas no universo observável obedecem às Leis da Termodinâmica e são por elas afetadas.

A Primeira Lei da Termodinâmica, comumente conhecida como a Lei da Conservação da Matéria, afirma que a energia/matéria não pode ser criada nem pode ser destruída. A quantidade de matéria/energia continua a mesma. Ela pode mudar de sólida para líquida para gás para plasma e começar de novo, mas a quantidade total de matéria/energia do universo permanece constante.


Segunda Lei da Termodinâmica - Aumento da Entropia
A Segunda Lei da Termodinâmica é comumente conhecida como a Lei do Aumento da Entropia. Embora a quantidade permaneça a mesma (Primeira Lei), a qualidade da matéria/energia se deteriora progressivamente ao longo do tempo. Como assim? A energia utilizável é inevitavelmente usada para o crescimento, produtividade e reparação. No processo, a energia utilizável é convertida em energia inutilizável. Assim, a energia utilizável é irremediavelmente perdida na forma de energia inutilizável.

"Entropia" é definida como uma medida de energia inutilizável dentro de um sistema fechado ou isolado (o universo, por exemplo). Quando a energia utilizável diminui e a energia inutilizável aumenta, a "entropia" aumenta. A entropia é também um indicador de aleatoriedade ou caos dentro de um sistema fechado. Já que a energia utilizável é irremediavelmente perdida, a desorganização, aleatoriedade e caos aumentam.


Segunda Lei da Termodinâmica – No início...
As implicações da Segunda Lei da Termodinâmica são consideráveis. O universo está constantemente perdendo e nunca ganhando energia utilizável. Podemos concluir logicamente que o universo não é eterno. O universo teve um começo finito – um momento de "entropia zero" (seu estado mais ordenado possível). Como um relógio de corda, o universo está gastando sua corda, como se em um ponto estivesse totalmente carregado e tivesse se descarregando desde então. A pergunta principal é: quem deu corda ao relógio?

As implicações teológicas são óbvias. Robert Jastrow, astrônomo da Nasa, comentou sobre essas implicações quando disse: "Os teólogos geralmente ficam encantados com a prova de que o universo teve um começo, mas os astrônomos ficam curiosamente chateados. O problema é que os cientistas se comportam como o resto de nós quando nossas crenças estão em conflito com a evidência." (Robert Jastrow, God and the Astronomers, 1978, p. 16.)

Jastrow passou a dizer: "Para o cientista que tem vivido pela sua fé no poder da razão, a história termina como um sonho ruim. Ele escalou as montanhas da ignorância e está prestes a conquistar o pico mais alto... Ao subir na rocha final, ele é cumprimentado por um bando de teólogos que têm sentado lá há séculos" (God and the Astronomers, p. 116). Parece que o Ovo Cósmico que foi o nascimento do nosso universo logicamente exige uma Galinha Cósmica...

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